No âmbito do Simpósio Nacional da Família e Inclusão Social, realizado nos dias 08 e 09 de maio, foi assinado um protocolo entre a Direção Geral do Emprego, Formação Profissional e Estágios Profissionais e o Ministério da Família e Inclusão Social, através da Direção Geral da Inclusão Social, para a contratação de 65 (sessenta e cinco) técnicos sociais, no âmbito do Programa de Estágios profissionais, para exercerem a função de técnico do CSU durante um período de 6 meses, nos 22 municípios do país.
O objetivo desta parceria é de apoiar o reforço das equipas sociais existentes nas Câmaras Municipais, com o intuito de realizar a 2ª fase do levantamento do Cadastro Social Único (CSU) em todos os municípios do país, bem como, dotar os estagiários de ferramentas necessárias para ter sucesso na sua transição para o mercado de trabalho, e ainda garantir o apoio, através dos estagiários, para o registo de aproximadamente 32 mil agregados familiares pobres em Cabo Verde.
Durante o ato de assinatura deste protocolo, esteve presente a Ministra da Família e Inclusão Social, Maritza Rosabal, que afirmou que esta parceria “vai permitir ao Ministério da Família e Inclusão Social e as Câmaras Municipais completar a recolha de dados para o Cadastro, mas também, é um exercício que mostra a articulação entre os diferentes setores e as oportunidades que estas articulações oferecem”
É de referir que, um dos grandes compromissos para o setor da proteção social é garantir a focalização das políticas públicas nos grupos mais vulneráveis, num quadro de acesso aos direitos de forma transparente, justa e eficiente.
E é com este propósito que, o Ministério da Família e Inclusão Social, no âmbito do projeto de Desenvolver Sistemas de gestão na Proteção Social, desde 2016, vem trabalhando na implementação do Cadastro Social Único, enquanto instrumento que reforça as competências dos serviços centrais e municipais na gestão, coordenação e operacionalização dos programas sociais em Cabo Verde.
O Cadastro Social Único é um instrumento destinado a identificar, registar, operacionalizar e manter atualizada a informação e classificação socioeconómica dos indivíduos e seus agregados familiares, prioritariamente em situação de pobreza e vulnerabilidade, para localizar e organizar as intervenções de acordo com as necessidades, com vista a superação de pobreza.